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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Néscio

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Prazer...
Meu nome é Néscio...
E eu sou um idiota...
E essas reticências retratam bem isso...
Já que elas escondem tudo aquilo que não foi dito e que não sei  mesmo se devia...
Talvez eu devesse ter sido mais corajoso... 
Talvez por ímpeto eu descobrisse a tua afeição...
E você, em silêncio, escutaria o teu coração...
Porém, iluminado pelo brilho dos olhos teus e regado pela lascívia que exala a tua presença em mim, fui conduzido a um caminho que me molestou por uma eternidade, que apesar de limitada, fez-se presente, e vem trazendo à tona meu lúgubre, porém desejado passado...
Talvez você devesse ter sido mais transparente...
Ou será que em meio a tamanho êxtase eu acabei me esquecendo do irrefutável, o essencial? Foi como se uma força maior me encarcerasse, negando-me a vontade dos teus lábios, que era eminente...
(Estúpido! Tolo! Parvo! Imbecil. Porque não me deixaste ir ao encontro da felicidade? Porque não me deste o impulso que eu precisava? ...)
Mas... Há de ser tamanho martírio uma ferida mal sanada? Ou é o almejo por ti que renasce e floresce em meio ao jardim desocupado? ....
Se o tempo há de dizer....
Se o meu eu, consciente, responderá...
Só sei que maluco, vou cometendo meus erros...
Quem sabe esse seja meu jeito de amar...

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