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Aviso

O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

domingo, 28 de novembro de 2010

Amplitude de Onda

mar

O naufrágio da tua presença em meus dias
Joga-me ao mar, onde afogado, eu reflito,
E imerso nas águas, o calor que continhas
Em mim, de eterno, acaba-se em finito.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Treze dias

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Como podes ficar de repente tão calma?
Se a dor de meu peito tu exalas agora,
Se a ti eu fui corpo e nunca a alma,
Se por ti fui um mundo e então vou embora.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Eu escrevo…

escrevo_foto

Eu escrevo para ver meus sentidos calados, feridos, em transe com os versos.
Eu escrevo para serem esquecidos amores perdidos, um beijo indevido e casos diversos.
Eu escrevo para ser um bandido, roubar uns gemidos, dizeres sabidos, falando o inverso.
Eu escrevo para ser bem ouvido, por ti repetido, um sol sustenido, percorrendo universos.
Eu escrevo para ser entendido, pois incompreendido, um subtraído, eu sou controverso.
Eu escrevo para ser divertido, rimar bem fluído, um poema distraído, com finais dispersos.
Eu escrevo para ser comedido, malquerido, escondido, indefinido e perverso.
Eu escrevo pois estou perdido, um anjo caído, cândido e atrevido, feliz e traído, neste mundo adverso.
Eu escrevo… E você ?

Caio Sereno.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Sem título

esconde-esconde 2

Não esperes que eu diga palavras concretas.
Meu discurso é confuso, intrigante e apático,
Qualidade inerente, bem comum aos poetas,
Que de forma indiscreta sempre ficam dramáticos.