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Aviso

O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Prazer e Prazer

   
    – Arghh..... Oi?
    – .......Olá ?
    – É....   
    – Carlos né?
    – Não, é Fábio. E você é...
    – Suzana, prazer.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fogaréu

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Meu bem, como és cego, não vês a verdade
Dos tristes afagos que faço em teu rosto,
Um fruto da tua rigidez sobre a vontade
Fazendo o meu mundo girar no oposto.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Amor Bandido

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À noite, a luz celeste acomoda-me em doce pranto,
Este servo da existência que perdeu um fragmento
Só jurando a eternidade do amor mas que entretanto
Resultou na vastidão da tua perda e seus lamentos.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Velho Mundo

D_PedroII
       Acordo pela manhã, e vejo que já é tarde. Tomo o meu café-da-manhã tranquilamente e assisto ao programa de esportes casual desse horário. Mas meu estômago estranha toda essa rotina estapafúrdia, cheia de deslizes e uniformidades, já que se encontra acostumado a horários e vontades regrados. E o Sol já não é mais o mesmo... Ah, não pode ser... Ele fervia toda vez que me avistava. E maltratava-me desde o início daquele dia até o seu sórdido e cansativo final, já aconchegado pela mãe Lua que dava o esperado sossego. Agora? Largou-me de lado para viver a sua vida boêmia irregular, porém que é somente sua.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Glória, Glorinha


       De Glória só guardo o que quero esquecer. Tudo aquilo que de certo eu fiz um dia e que só trouxe consequências erradas. Quem disse que no final tudo dá certo certamente não conhecia Glorinha. Mas, chega! Sem apegos... Afinal, só de falar seu nome minha mente na sua plena capacidade desvia seu foco e volta-se novamente às lembranças desta mulher que acabou com tudo isso. Aliás, nem isso mais eu tenho. Se penso em mim não consigo pensar em mais nada. E nada, e nada. Eis quem eu sou.