quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Lucidez
Bem longe encontrei essa ebriedade
E ligeiro invadiu minha boca indolente
Palavras arrastavam-se rumo à verdades,
Mas de lá só saía um discurso demente.
Maldito fermento, malditas bebidas,
Aquelas que em mim transmudavam em céu,
Dúvidas e vergonhas ficavam despidas,
Vencer os meus medos virava um troféu.
Confesso-lhe há tempos não me via assim,
Feliz e liberto para ser o que quero,
Esquecendo que a vida não é toda ruim,
E nem deve ser totalmente um esmero.
Não me digas que não era eu que falava,
Que não era esse o meu jeito de ser.
O que tu não sabes é que eu sonhava,
E sonho! Em viver como pudeste ver.
O mundo lá fora degrada em ruínas!
E vê-lo assim é tortura das rudes.
Enquanto não mudam essa sua rotina,
Sorrimos, cantamos, brindamos, saúde!
Caio Sereno.
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