Dê-me um sossego
Que já desgosto da tua companhia
Não me traz mais alegria
Ter em ti meu aconchego
Teu bem-querer, meu predileto,
Não pesa mais no meu sono
Já sem culpa eu te abandono
E me encontro por completo
Longe do teu egoísmo
E da tua miséria infinita
A vida soa mais bonita
E a felicidade não é mais cinismo.
Pois que me deixe sozinho
Ando tão bem nessa tua ausência
Que já nem lembro da existência
Do teu escárnio e do meu desalinho.
Caio Sereno.
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