sexta-feira, 9 de abril de 2010
Lua, resenha tua
O Sol estrondoso, que um dia cegara
Os olhos de vidas, martírio infinito
No horizonte agora, esconde sua cara
E no grande palco, se torna um mito.
Eis que ela surge, nasce a formosa Lua
Trazendo no escuro, o repouso esperado
O mundo descansa, rotina ainda crua
Que ainda que nua, me põe fascinado.
Tua vasta distância, se faz diferente
Teu raio isolado é coberto de estrela
Quando me atinges, pareces presente
E eu fico nas nuvens, mesmo sem dizê-la.
Então vou te admirando, tentando entender
Mas o teu mistério, se enconde na sombra
E tentar desvendar, o teu anoitecer
É apagar a luz, e saber que nada me assombra.
Pelo contrário, tu me deixas contente
E a beleza que é só tua, me faz egoísta
De querer tua presença, mesmo consciente
Que a tua natureza, é ser mesmo altruísta.
Continues a vagar, pelo céu a longo tempo
Arrastando-se brilhante, criando uma sinfonia
Que aqui estarei fazendo, do teu canto passatempo
Tendo-te como inspiração, como nessa poesia.
Caio Sereno.
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lindo lindo lindo, essa comparação á Lua foi perfeita,
ResponderExcluiro desenrolar muito bem feito e o desfecho magnífico!
aaaaaaa doooooooooo reeeeeei! *---------*'
Você havia sumido, que bom que voltou! =D
ResponderExcluirQue bela sua poesia, a fascinação pela lua, sua poesia está muito bem escrita, com bonitas rimas,com ritmo, harmonia, belas palavras!
*___*
Que grande talento você tem! =)
Bjos!
Boa Tarde!