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Aviso

O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Código Vermelho

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Durante um cochilo, desperto assustado
E avisto a luz que reflete no espelho
Revela-se o mal que eu tenho esperado
Não há evasiva, é o código vermelho

Penetram nas portas, caminham veloz
Trilhando o chão, demarcando a nave
E como um zunido, eu ouço uma voz
Percebo-a pequena, sozinha e suave

De início um assombro, seguido de espanto
Se abrem os caminhos, saio lentamente
Com medo do mundo, de tudo, entretanto
Eu vi que a vida ali estava ausente

Que decepção, só por um instante
Pensei que você estaria ao meu lado
Findando o deserto que em mim é constante
Fazendo de mim um ser apaixonado

Hoje na Terra eu enxergo a verdade
Mas nego os fatos, e aos céus eu reclamo
E o seu coração, que na realidade
Somente tentava dizer eu te amo.

Caio Sereno.

3 comentários:

  1. Amei essa imagen que vc colocou, combinou muito com o poema que por sinal está MARA!
    adoro suas rimas *-*

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  2. Gostei muito de seus poemas *___*!

    Volte sempre!

    Abraços! :)

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