Páginas

Aviso

O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Treze dias

hoje-e-sexta-feira-13-3209-136

Como podes ficar de repente tão calma?
Se a dor de meu peito tu exalas agora,
Se a ti eu fui corpo e nunca a alma,
Se por ti fui um mundo e então vou embora.

Perdoe meu riso, minha boca, minha fala,
Eis que nunca mostraram a verdade no ato.
Perdoe meu frio coração que não se abala,
Com você, carinhosa, chamando-me de chato.

Não sabes quão difícil tem sido isso tudo.
Uma história não devia terminar assim.
Mas se penso na história, então fico mudo,
Pois não sei descrevê-la do meio ao fim.

Continuo este poema, releio-o e repito
Meus versos sinceros, sonoros dramáticos.
Porém com esse vazio que se faz infinito
Meus dedos, com medo, permanecem estáticos.

Termino-o afirmando que a mim tu fizeste
Um bem que repleto de entrega e magias,
Fez-me pensar que ao meu lado estiveste
Mil anos celestes, e não treze dias.

Caio Sereno.

Nenhum comentário:

Postar um comentário