sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Treze dias
Como podes ficar de repente tão calma?
Se a dor de meu peito tu exalas agora,
Se a ti eu fui corpo e nunca a alma,
Se por ti fui um mundo e então vou embora.
Perdoe meu riso, minha boca, minha fala,
Eis que nunca mostraram a verdade no ato.
Perdoe meu frio coração que não se abala,
Com você, carinhosa, chamando-me de chato.
Não sabes quão difícil tem sido isso tudo.
Uma história não devia terminar assim.
Mas se penso na história, então fico mudo,
Pois não sei descrevê-la do meio ao fim.
Continuo este poema, releio-o e repito
Meus versos sinceros, sonoros dramáticos.
Porém com esse vazio que se faz infinito
Meus dedos, com medo, permanecem estáticos.
Termino-o afirmando que a mim tu fizeste
Um bem que repleto de entrega e magias,
Fez-me pensar que ao meu lado estiveste
Mil anos celestes, e não treze dias.
Caio Sereno.
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