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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Soldados

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E de súbito acabam com a minha utopia,
Essa minha vontade, que única, só quis
Fazer revelar dos meus medos a fobia
De voltar todo dia, mas não já tão feliz.

Eu lutei, esforcei-me, até fiz promessa,
Querendo te dar meu adeus derradeiro.
Mas à velha rotina minha vida regressa
E meu sonho desaba com um tiro certeiro.

Porém tu esqueces que esse meu desejo
De crescer e ganhar e até mudar o mundo
É maior que a dor em que eu me despejo,
Pois é fruto do amor que sinto pelo Pedro II.

Portanto não venhas querendo fraqueza,
Não venhas querendo jogar-me ao léu.
Porque hão de ter risos e também tristeza,
Mas soldados da ciência sempre alcançam o céu.

Caio Sereno.

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