Soneto de Adeus

Sozinha ao relento viajas tranquila,
Porém teu sossego eu quebro ligeiro.
Provoco-te e mando-te falar camomila,
Camões e amiga, para o riso certeiro.

Ainda que eu diga que não és aquela
A qual eu possuo meu maior carinho
Bem sabes que o meu adeus só revela
Sem maior balela que és meu anjinho.

Mas a todo tempo de podre me chamas,
E não falas mais nada além dos "ai ais",
Seu chato! Safado! Vem cheia de dramas.

E mesmo com essas tuas falas iguais,
Mantendo tua linha, postura e fama,
Sei que fiz os seus dias muito especiais.

De: Caio Sereno. Para: Jéssica.
Só porque ficou bonito, tá ?