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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Maldito Astro

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Não entendo se há um porquê no acaso
Deste doce encontro fadado à espera,
De um futuro que pode levar a um caso
E quiçá, por atraso, um algo à vera.

Mas te digo, meu bem, pouco me importa
As causalidades reais deste encontro,
Já que a solidão permanece já morta
E a felicidade vem ao meu reencontro.

O meu medo provém dessa combinação
De gostos, agrados, escolhas e mais
Que vão acumulando total perfeição,
Que vão aproximando almas iguais.

Ainda que eu queria crer nisso tudo,
Pergunto-me se isso não é um sinal,
Um aviso singelo, um segredo miúdo,
Daquele, que mudo, faz-se assim real.

Explodam-se os astros e o mapa astral,
Horóscopo, signos, planetas flutuando.
Deixe o céu e olhe em volta que alguém especial,
De uma forma bem banal pode estar só te olhando.

Caio Sereno.

Um comentário:

  1. Como vem sempre sendo seus poemas, muito apreciados por mim... Os ler é flutuar junto as palavras e venho gostar ainda mais pelo tema que ele fala...As últimas frases me fizeram refletir bastante.É sobre ter um destino estranho que causa rencontros com alguém, que isso de certa forma parece passar sinais e aproxima almas...
    *____*

    Eu recomendei seu poema no meu twitter :)
    Bjos!
    Uma Boa Noite!

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