Das poucas árvores em que se ouvia o canto
Pomposas aves cantarolavam assim um grito
Pois já não vinhas alimentá-las com encanto
De teu passar, já rotineiro e tão previsto.
E exclamando o teu retorno então que mudas
Permanecem assim as aves durante os dias
Implorando teu caminhar sobre estas ruas
Para esquecerem dos momentos que partias.
Que te mostrem assim as aves a calmaria
Tão profunda que transborda no ambiente
E inconsequente eis que fenece a apatia
Desmotivado de não ter mais tão presente
Em minha mente, tua imagem, e em poesia
Procuro nas palavras um calor equivalente.
Caio Sereno.
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