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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

domingo, 20 de novembro de 2011

Roda de samba

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Escuto um samba fora do compasso
E não me importo com a incoerência
Dos versos que soam sem clemência
Ao impor um vigor por inteiro escasso.

Este canto que ouço sem ti se emudece,
Já que não estás com tua mente inquieta
Desvairando com cada estrofe completa,
Fechando teus olhos como numa prece.

Tu não sabes o quanto o samba perdeu
Quando viu que a estrela maior apagou
E que o céu despencou e o dia brilhou
E a esperança de ainda te ver feneceu.

Ando pensando que o samba é em vão,
Não importando se é veloz ou pausado
E nem ao menos se é berrado ou calado,
Pois ao teu lado o que bate é o meu coração.

Caio Sereno.

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