sábado, 5 de novembro de 2011
Ventilador
Assim como a chuva em dia de vento
Ou a culpa na mente de um pecador,
Desapego e volto ao mesmo sentimento
Ao jogar as lembranças no ventilador.
Elas partem pois veem que eu já parti,
Mesmo dizendo que sentia amor infindo.
Se depressa o tempo passou eu não vi
E só percebi ao ver as lágrimas caindo.
Mas voltam para que nunca eu esqueça
Que ali eu plantei um amor de verdade,
E que caso um dia o passado apareça
Eu sabia que é fruto da antiga saudade.
Acho que nunca sofrerei contentamento,
Eternamente quero sentir este frescor.
Desapego e volto ao mesmo sentimento
Ao jogar as lembranças no ventilador.
Caio Sereno
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Cada palavra escrita aqui me faz ter vontade de viver de acordo com o ritmo da vida, com a mesma intensidade de paixão que usas para escrver essas linhas..
ResponderExcluirA perfeição em seus versos sempre! *___*
ResponderExcluirRetrata de algo natural, buscar tentar o desapego, porém aquele sentimento do qual estávamos tentando esquecer volta novamente e engraçado que parece até mais vivo.Escreves sempre com maestria, delicadeza e seus poemas contém um ritmo que envolve!
Abraços Poeta =D
Um bom domingo!
Simplesmente excepcional meu amigo. As palavras adquirem formas magníficas mediante sua intervenção. Continue assim. Abraços.
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