Luis Fernando Veríssimo
De tanto ouvir falar do Murilinho – que era um gênio, que era um chato, que era um crânio, que era um bobo –, a Ângela não se conteve. No dia em que foi apresentada a ele, exclamou:
— Então você é o Murilinho?
E ele, abrindo os braços:
— Alguém tem que ser.