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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Soneto do Amor Querido


Ah, meu grande amor, de tão grande um dia,
De repente fenecia em tua plena hostilidade.
Teu olhar amargurado abandonava a fantasia
E eu tolo vagueava ainda em nossa realidade.

A cada dia te afastavas, enojavas a ausência
Daquele que estando, por inteiro não estava,
Faltavam-te os beijos, mas não a insolência
Daquele que te amando, inteiramente ignorava.

Padeço por saber que o tempo nunca se desvia,
Seguindo a trajetória desse eu tão desgastado,
Humilhado de ter deixado partir quem não queria.

Hoje choro por memórias e não sou acalentado,
Sinto a falta de quem se ia e eu não percebia
Que enquanto tu me querias, devia ter te amado.

Caio Sereno.

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