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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Os dias terminam pela manhã

cafe-quente

O café amargo na chaleira quente
Espalha o odor da tua saída crua
E tua solidez em minha cama nua
Iludiu-se ao olhar meu que mente.

Tão gloriosa a tua volúpia me foi,
E mesmo assim para mim não és
Mais nada se amanhã pores os pés
Para fora sem nem me dizer um oi.

Nâo me admira esta atitude brava,
Se em uma noite eu te jurei estrelas
Mesmo sem teres feito por merecê-las
Mesmo tu não sendo o que eu sonhava.

E a minha vida vive na constância
De manter este meu coração frio
Vivendo em pleno terreno baldio,
Somente com a sua tola relutância.

Caio Sereno.

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