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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Tempos de crise

Ando querendo fugir desse mundo
Por desconhecer tuas vãs vaidades,
Indagando a existência da felicidade
E de tudo que um dia eu achei poder ter.

As paredes retraem a minha renúncia,
Desabam as poucos, tontas, confusas,
Não entendem o caminho de vias difusas
Que acabou me guiando ao enloquecer.

Desvia os teus olhos de mim, ó tristeza,
Que terras tu tens para muito explorar
E corações fúteis sem amor para dar,
Essa gente que já do futuro esqueceu.

Eu quero alcançar a altura das nuvens,
Tocar o eterno que de mim se perdeu.
Talvez encontrar a razão dos segundos
E ver que esse mundo há de ser mundo meu.

Caio Sereno.

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