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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fogaréu

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Meu bem, como és cego, não vês a verdade
Dos tristes afagos que faço em teu rosto,
Um fruto da tua rigidez sobre a vontade
Fazendo o meu mundo girar no oposto.

Desejo por ti o mais lindo dos sonhos,
Uma felicidade que a mim não darias.
E se as cartas a ti lá na mesa exponho
Logo sei que como louco tu me privarias.

Que faço agora se eu te quero comigo,
Ainda que faças com que eu viva assim,
Sentindo-me perdida o meu ser eu persigo,
Procurando em volta uma parte de mim.

E eu sei que tu sabes que a vida lá fora
Exclama, sussurra, querendo o regresso
E que eu deixe de lado o passado e agora
Que eu faça o que muito ao céu eu só peço.

Consumo esse desejo, aprisiono e aquieto,
Em razão deste ansejo de você no outro dia,
Sorrindo e olhando o meu rosto por completo
Beijas-me acalmando a angústia que eu sentia.

Desperta-te e cedo vejas se eu permaneci
Ao teu lado dividindo uma vida que só sua
Fez com que eu percebece que a vida só por ti
É loucura, é frenesi! É ter a alma toda nua.

Caio Sereno.

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