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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Amor Bandido

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À noite, a luz celeste acomoda-me em doce pranto,
Este servo da existência que perdeu um fragmento
Só jurando a eternidade do amor mas que entretanto
Resultou na vastidão da tua perda e seus lamentos.

Fora um conto, fantasia! A perfeição na plenitude.
Nossos risos permanentes encharcavam a estadia
Desse pobre amável homem que só tinha uma virtude
De querer teu coração, teu corpo e alma todo dia.

Ah, judiado destino. Por que fizeste com que a vida
Se tornasse esta melancolia, esta dor já sem sentido,
Este lembrar já contorcido da mulher e sua despedida?

Ah, glorioso passado. Por que incomodas tendo já ido?
Saibas que não é mais o querido, pois eis que sofrida
Minha mente, querida, não aguenta mais esse amor bandido.

Caio Sereno.

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