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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tempos de guerra

1 guerra

Fica no mundo, soldado imaturo,
Não fuja em meio a tal turbilhão.
A noite clareia num céu tão escuro,
Não sentes as bombas que tremem teu chão?

O calor te afaga, atormenta e parte,
Os corpos deitados te pedem perdão.
Queriam eles terem não sido uma arte
De mais outro quadro da rebelião.

Que tiros são esses que vão e retornam?
Por que tua pólvora só cai nas minhas mãos?
De dor e alguns danos os dias te adornam
E vais encontrando o fim da nação.

A independência dos abandonados
Vai dando espaços à revolução.
Nessa guerra venci, mas fui derrotado,
Pois lutei contra eu mesmo, novamente, sem razão.

Caio Sereno.

Um comentário:

  1. Sua poesia retrata uma paisagem nada bela, porém isso jamais tira a beleza de um poema, o deixa sim mais realista e também crítico. Acho que não tens ideia de quanto sua poesia ficou tão linda, alias perfeita é pouco para se dizer, não que eu esteja enchendo demais de elogios talvez você pense, mas é que gostei de cada linha que posso lê-la mais de uma vez e sempre ver de um modo diferente mais intenso. Abraço poeta!Sucesso.

    Sabe há tempos que não ando muito na blogosfera pois tenho estudado, mas vou ler outros poemas teus daqui que ainda não li ^^

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