Quando te vi passar
Apressado e sem jeito
Com a barba mal feita
E a camisa amarrotada
A calça manchada
E o penteado desfeito
Acompanhei os teus passos
Descompassados
Tropeçando em falsos
Buracos e degraus estreitos.
domingo, 21 de abril de 2013
Anônima
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Me iludes tão bem
Sou cheio de falhas,
Talvez o maior canalha
Que esse mundo já viu.
Despretensioso,
Preencho o teu gozo,
Destilo algumas palavras bonitas,
Alguns versos decorados,
Te deixo febril.
Mas contigo, irrelevante
Ser esse farsante,
Esse falso amante,
Quando já te amo também.
Me iludes tão bem.
Talvez o maior canalha
Que esse mundo já viu.
Despretensioso,
Preencho o teu gozo,
Destilo algumas palavras bonitas,
Alguns versos decorados,
Te deixo febril.
Mas contigo, irrelevante
Ser esse farsante,
Esse falso amante,
Quando já te amo também.
Me iludes tão bem.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Juramento
Eu juro, e não é demagogia.
Aquele meu desatino,
Tresloucado e pouco fino
Era coisa de agonia.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Criança crescida
Assopra as feridas, assopra
Escarra o teu veneno sobre a minha dor
Faz do escárnio teu palco
Faz do desprezo um afago
No teu discurso sem sabor.
Escarra o teu veneno sobre a minha dor
Faz do escárnio teu palco
Faz do desprezo um afago
No teu discurso sem sabor.
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