Eu juro, e não é demagogia.
Aquele meu desatino,
Tresloucado e pouco fino
Era coisa de agonia.
Andava doente da mente,
Entregue a todos vícios,
Bebericando precipícios
Desesperadamente.
Eu juro, e não é demasiado.
Se a ti eu fui tão rude,
Veja só a magnitude
De um coração amargurado.
Logo tu, que amo tanto,
Sofreu da minha frustação,
Foi o palco da reclamação
Vendo de perto o meu desencanto.
Eu juro, e todo o meu juramento
Perderá a validade
Quando por sorte ou infelicidade
Acabar-se todo meu sofrimento.
Caio Sereno.
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