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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

sábado, 5 de novembro de 2011

Ventilador

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Assim como a chuva em dia de vento
Ou a culpa na mente de um pecador,
Desapego e volto ao mesmo sentimento
Ao jogar as lembranças no ventilador.

Elas partem pois veem que eu já parti,
Mesmo dizendo que sentia amor infindo.
Se depressa o tempo passou eu não vi
E só percebi ao ver as lágrimas caindo.

Mas voltam para que nunca eu esqueça
Que ali eu plantei um amor de verdade,
E que caso um dia o passado apareça
Eu sabia que é fruto da antiga saudade.

Acho que nunca sofrerei contentamento,
Eternamente quero sentir este frescor.
Desapego e volto ao mesmo sentimento
Ao jogar as lembranças no ventilador.

Caio Sereno

3 comentários:

  1. Cada palavra escrita aqui me faz ter vontade de viver de acordo com o ritmo da vida, com a mesma intensidade de paixão que usas para escrver essas linhas..

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  2. A perfeição em seus versos sempre! *___*
    Retrata de algo natural, buscar tentar o desapego, porém aquele sentimento do qual estávamos tentando esquecer volta novamente e engraçado que parece até mais vivo.Escreves sempre com maestria, delicadeza e seus poemas contém um ritmo que envolve!

    Abraços Poeta =D
    Um bom domingo!

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  3. Simplesmente excepcional meu amigo. As palavras adquirem formas magníficas mediante sua intervenção. Continue assim. Abraços.

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