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O autor adverte que o conteúdo dos textos a seguir pode ser de origem real, imaginária ou onírica. Logo, em se tratando de semelhanças com o cotidiano, os mesmos podem distorcê-lo em intensidade e veracidade dos fatos.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Código Negro

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No meio da multidão alvoroçada cá estou
A tentar entender o que eu estou sentindo,
Pois após tua partida tua foto é o que restou
E a saudade que ficou não se foi diminuindo.

Talvez por achar que era só passageira
A tua aparição nestes meus vagos dias,
Resolvi então crer que era tudo besteira
E que ao meu coração mal nenhum tu farias.

Tolo eu fui por ter acreditado na existência
De algo que certamente nunca se sucedeu,
Acreditando que somente ao ver a aparência
Do teu semblante poderia confiar-te o meu eu.

Então vês, linda rosa, hoje estou a lamentar
Por ter sido tu a causa desta minha ceguidade,
Desta obscuridade sem poder nem enxergar
Que no olhar acolhedor habitava a inverdade.

Mentirias eu porém se dissesse que contigo
Ao invés de memórias eu só tenho cicatrizes.
Ainda que alguns dias tenham sido um castigo,
Outros entretanto nunca mais serão tão felizes.

Caio Sereno.

2 comentários:

  1. Você e seus códigos! HAUSHSUAHAUHUS
    Gostei, um tanto quando decepcionado. Desilusões amorodas são as piores, né!? Pelo menos tem gente que faz delas lindos poemas, feito vc!

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  2. ps: daquo a pouco vc tem um arco iris de poemas HUSAHSUHSAU

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